quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O lado eqüino do Homem.
















Vista seu arnês.
E corra e grite e não morra.
Fique cansado do peso que carrega.
Caia numa trincheira, ou
desça um barranco.
E beba da água lamacenta,
por servir a Pátria. em nome de Deus.
Por ser covarde, mulherengo corajoso.
Beijando a virgem, Maria, com vontade
de um vadia.
Beije com volúpia. Jamais tire seu arnês.
Que um dia ela monta, descobre, calada...
E te faz, perigoso cavaleiro.
Freguês.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mude de idéia
















Roço no rosto.
Inclino em derivas.
Arranho o esboço.
Descasco feridas.
Tateio o meu corpo.
Desovo amores.
Corro ao encontro.
Impedida.
Permanece calado.
Recuperando - se dos fatos, narrados.
Não abre os braços.
Nem desfaz os laços do ausente.
Acho perfeitamente duvidosa,
esaa coisa tardia.
Ainda não estou madura, ainda não estou inteira.
Mas, não tenho mais aqueles ares de vadia.
Amo esse moço.
Desvio de rimas.
Apanho o projeto.
Saro feridas.
Tateio o teu corpo.
Descubro amores.
Corro ao encontro.
E a saída.

Añoranza...las lunas.












Mergulhei nesse mar perto de mata.
Eu,
fenda e boca.
Finda e afunda a saudade.
Que de olhar, enlouquece.
Que de olhar, esmorece;
E eu não preciso de muita razão.
A passos largos, há distância.
A cada noite a espera.
E dessa mata, eu chorei em ver
de luz acesa, acenando ou impedindo a vinda.
Um sussurro.
Uma pausa.
E havia duas luas no teu mar.